Não tenhais medo...


DOMINGO 14 DE SETEMBRO

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

ORAÇÃO

 

Deus onipotente, cujo Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, foi suspenso na cruz pela qual ele pôde atrair toda a humanidade para si: misericordiosamente permiti que nós, que nos rejubilamos no mistério da nossa redenção, possamos receber a graça de tomar nossa cruz e seguir a ele que vive e reina convosco e com o Espírito Santo, Deus uno, na glória eterna.

Deus, cujo Filho bendito, tornado instrumento de uma morte infamante, pôde por sua Paixão tornar-se para nós o caminho da vida e da paz, concedei que nos rejubilemos na Cruz de Cristo, que possamos alegremente sofrer vergonha e dano por amor de vosso Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, que vive e reina convosco e com o Espírito Santo, Deus uno, para todo o sempre. Amém.

 

 

O SITE DA NOSSA PARÓQUIA ESTÁ DE PARABÉNS:

Completa hoje dia 18/08 dois anos de existencia...contamos com a colaboração de todos para continuar a somar aniversarios e a crescer para melhor informar e evangelizar

 

 
 
 
 

Oração ao Sagrado Coração de Jesus - II


Coração de Jesus, 
eu confio em vós, 
mas aumentai a minha confiança. 
Vós dissestes: "Pedi e recebereis". 
Confiando nas vossas promessas, 
venho pedir vossa ajuda. 

Vós estais mais interessado 
na nossa felicidade 
que nós mesmos. 
Por isso ponho em vosso Coração 
os meus pedidos, 
as minhas preoupações,                      

os meus sofrimentos 
e as minhas esperanças. 
Coração de Jesus, 
eu confio em Vós, 
mas aumentai a minha confiança. 
Jesus, manso e humilde de coração, 
fazei meu coração semelhante ao vosso.

 

DEPOIS DA ALEGRIA DA RESSURREIÇÃO...A SURPRESA E O ESPANTO DA ASCENSÃO...E A VIDA NOVA NO ESPIRITO QUE DESCE DO CÉU...

 
 
 
 

No próximo domingo dia 1 de Junho assinala-se o 48º dia das comunicações sociais. Fica aqui a mensagem do Papa Francisco para este dia, sob o tema “Comunicação a serviço de uma autentica cultura do encontro”

 
 
 
Queridos irmãos e irmãs,

Hoje vivemos num mundo que está a tornar-se cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais próximo, interligando-nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às vezes muito acentuadas. A nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente, basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem nos passeios e as luzes brilhantes das lojas. Estamos já tão habituados a tudo isso que nem nos impressiona. O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem causas económicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente, religiosas.

Neste mundo, os mass-media podem ajudar a sentir-nos mais próximo uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna. Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos. Os muros que nos dividem só podem ser superados, se estivermos prontos a ouvir e a aprender uns dos outros. Precisamos de harmonizar as diferenças por meio de formas de diálogo, que nos permitam crescer na compreensão e no respeito. A cultura do encontro requer que estejamos dispostos não só a dar, mas também a receber de outros. Os mass-media podem ajudar-nos nisso, especialmente nos nossos dias em que as redes da comunicação humana atingiram progressos sem precedentes. Particularmente a internet pode oferecer maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos; e isto é uma coisa boa, é um dom de Deus.

No entanto, existem aspectos problemáticos: a velocidade da informação supera a nossa capacidade de reflexão e discernimento, e não permite uma expressão equilibrada e correcta de si mesmo. A variedade das opiniões expressas pode ser sentida como riqueza, mas é possível também fechar-se numa esfera de informações que correspondem apenas às nossas expectativas e às nossas ideias, ou mesmo a determinados interesses políticos e económicos. O ambiente de comunicação pode ajudar-nos a crescer ou, pelo contrário, desorientar-nos. O desejo de conexão digital pode acabar por nos isolar do nosso próximo, de quem está mais perto de nós. Sem esquecer que a pessoa que, pelas mais diversas razões, não tem acesso aos meios de comunicação social corre o risco de ser excluído.

Estes limites são reais, mas não justificam uma rejeição dos mass-media; antes, recordam-nos que, em última análise, a comunicação é uma conquista mais humana que tecnológica. Portanto haverá alguma coisa, no ambiente digital, que nos ajuda a crescer em humanidade e na compreensão recíproca? Devemos, por exemplo, recuperar um certo sentido de pausa e calma. Isto requer tempo e capacidade de fazer silêncio para escutar. Temos necessidade também de ser pacientes, se quisermos compreender aqueles que são diferentes de nós: uma pessoa expressa-se plenamente a si mesma, não quando é simplesmente tolerada, mas quando sabe que é verdadeiramente acolhida. Se estamos verdadeiramente desejosos de escutar os outros, então aprenderemos a ver o mundo com olhos diferentes e a apreciar a experiência humana tal como se manifesta nas várias culturas e tradições. Entretanto saberemos apreciar melhor também os grandes valores inspirados pelo Cristianismo, como, por exemplo, a visão do ser humano como pessoa, o matrimónio e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os princípios de solidariedade e subsidiariedade, entre outros.

Então, como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica cultura do encontro? E – para nós, discípulos do Senhor – que significa, segundo o Evangelho, encontrar uma pessoa? Como é possível, apesar de todas as nossas limitações e pecados, ser verdadeiramente próximo aos outros? Estas perguntas resumem-se naquela que, um dia, um escriba – isto é, um comunicador – pôs a Jesus: «E quem é o meu próximo?» (Lc 10, 29 ). Esta pergunta ajuda-nos a compreender a comunicação em termos de proximidade. Poderíamos traduzi-la assim: Como se manifesta a «proximidade» no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais? Encontro resposta na parábola do bom samaritano, que é também uma parábola do comunicador. Na realidade, quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada. Jesus inverte a perspectiva: não se trata de reconhecer o outro como um meu semelhante, mas da minha capacidade para me fazer semelhante ao outro. Por isso, comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como «proximidade».

Quando a comunicação tem como fim predominante induzir ao consumo ou à manipulação das pessoas, encontramo-nos perante uma agressão violenta como a que sofreu o homem espancado pelos assaltantes e abandonado na estrada, como lemos na parábola. Naquele homem, o levita e o sacerdote não vêem um seu próximo, mas um estranho de quem era melhor manter a distância. Naquele tempo, eram condicionados pelas regras da pureza ritual. Hoje, corremos o risco de que alguns mass-media nos condicionem até ao ponto de fazer-nos ignorar o nosso próximo real.

Não basta circular pelas «estradas» digitais, isto é, simplesmente estar conectados: é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro. Não podemos viver sozinhos, fechados em nós mesmos. Precisamos de amar e ser amados. Precisamos de ternura. Não são as estratégias comunicativas que garantem a beleza, a bondade e a verdade da comunicação. O próprio mundo dos mass-media não pode alhear-se da solicitude pela humanidade, chamado como é a exprimir ternura. A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma rede de fios, mas de pessoas humanas. A neutralidade dosmass-media é só aparente: só pode constituir um ponto de referimento quem comunica colocando-se a si mesmo em jogo. O envolvimento pessoal é a própria raiz da fiabilidade dum comunicador. É por isso mesmo que o testemunho cristão pode, graças à rede, alcançar as periferias existenciais.

Tenho-o repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e uma Igreja doente de auto-referencialidade, não hesito em preferir a primeira. E quando falo de estrada penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é lá que as podemos, efectiva e afectivamente, alcançar. Entre estas estradas estão também as digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança. Também graças à rede, pode a mensagem cristã viajar «até aos confins do mundo» (Act 1, 8). Abrir as portas das igrejas significa também abri-las no ambiente digital, seja para que as pessoas entrem, independentemente da condição de vida em que se encontrem, seja para que o Evangelho possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos. Somos chamados a testemunhar uma Igreja que seja casa de todos. Seremos nós capazes de comunicar o rosto duma Igreja assim? A comunicação concorre para dar forma à vocação missionária de toda a Igreja, e as redes sociais são, hoje, um dos lugares onde viver esta vocação de redescobrir a beleza da fé, a beleza do encontro com Cristo. Inclusive no contexto da comunicação, é precisa uma Igreja que consiga levar calor, inflamar o coração.

O testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros «através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana (Bento XVIMensagem para o XLVII Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2013). Pensemos no episódio dos discípulos de Emaús. É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo, Deus feito homem, que morreu e ressuscitou para nos libertar do pecado e da morte. O desafio requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual. Dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas.

Possa servir-nos de guia o ícone do bom samaritano, que liga as feridas do homem espancado, deitando nelas azeite e vinho. A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria. A nossa luminosidade não derive de truques ou efeitos especiais, mas de nos fazermos próximo, com amor, com ternura, de quem encontramos ferido pelo caminho. Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital. É importante a atenção e a presença da Igreja no mundo da comunicação, para dialogar com o homem de hoje e levá-lo ao encontro com Cristo: uma Igreja companheira de estrada sabe pôr-se a caminho com todos. Neste contexto, a revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus.

Vaticano, 24 de Janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano 2014.

Franciscus

 

 
 

CANONIZAÇÃO DE JOÃO XXIII E JOÃO PAULO II

 
 
 
 
 
 

 

Neste domingo, dia 27 de Abril, Festa da Divina Misericórdia, em Roma, pelo Papa Francisco, vão ser canonizados, duas figuras da Igreja que marcaram o século XX, que embebidos pelo Espírito Santo deram à Igreja um novo vigor, uma nova frescura. João XXIII com a sua humildade, simplicidade e bondade, trouxe o pontificado para junto do povo cristão; João Paulo II que com o seu humanismo, proximidade e carisma trouxe à Igreja mais audácia, vigor e alegria de acreditar. Que estes novos santos, que passarão a ser venerados nos nossos altares, colocados como modelos de vida cristã, intercedam do Senhor Jesus, Bom Pastor, a quem serviram como seus representantes nesse mesmo serviço pastoral, para que haja mais pastores, continuadores da sua mesma missão de Bons pastores, incarnando o modo de ser, com uma linguagem actual, cheia de bondade, misericórdia, mas também de vigor, nos orientem no caminho da perfeição, sendo os primeiros a dar o exemplo.

Recordo com carinho estes santos, de modo especial João Paulo II, com quem tive o privilégio de falar e de caminhar, lado a lado, na procissão do Santíssimo Sacramento, para que intercedam ao Senhor por mim e meus colegas de equipa sacerdotal, bem como por todas as todas as pessoas das paróquias que servimos, para que sejamos, como eles, bons, próximos, misericordiosos, humildes, mas empenhados na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

S. João XXIII e S. João Paulo II rogai por nós!

 

Pe. Agostinho Pinto scj

 

 

 
Mistério da fé! [26]

O Sacramento da Reconciliação associa a si aspetos que devem ser tidos em conta, na preparação, na celebração e até depois da celebração. Quem, como, quando e onde — são questões que sintetizam alguns desses pontos. [Para ajudar a compreender melhor, ler: João 20, 21-23); Catecismo da Igreja Católica (CIC), números 1461 a 1470 e 1480 a 1484]

«Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados»

— é uma parte da missão confiada aos Apóstolos, no evangelho segundo João. «A Igreja viu nestas palavras a instituição do sacramento da reconciliação, que é fonte de paz e alegria, e definiu o seu sentido literal; de facto, Jesus diz: A quem perdoardes os pecados, e não simplesmente: ‘A quem pregardes o perdão dos pecados’. Pois dizer ficarão perdoados corresponde a ‘Deus perdoará’» (Bíblia Sagrada, Nota ao texto de João, Difusora Bíblica, 1770).

Reconciliação

O Sacramento da Penitência e da Reconciliação também «é chamado sacramento da confissão, porque o reconhecimento, a confissão dos pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num sentido profundo, este sacramento é também uma ‘confissão’, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o ser humano pecador» (CIC 1424).

Quem deve reconciliar-se?

A «primeira confissão» está associada à preparação para a Primeira Comunhão (Festa da Eucaristia). Daí em diante, deve-se confessar antes de comungar, se tiver cometido algum pecado grave. «A Confissão é também o maior dom da cura e de uma crescente união com o Senhor [...]. Os cristãos que levam a sério o seguimento de Jesus procuram a alegria que provém de um radical reinício com Deus» (Catecismo Jovem da Igreja Católica [YOUCAT], 235).

Quem pode perdoar os pecados?

«Só Deus pode perdoar os pecados. ‘Os teus pecados estão perdoados!’ (Marcos 2, 5) disse Jesus, porque é o Filho de Deus. E apenas porque Jesus lhes deu poder, os sacerdotes podem perdoar no lugar de Jesus [...]. Ninguém pode perdoar os pecados se não tiver a missão de Deus para isso e a força proveniente d’Ele para que realmente ocorra o perdão concedido ao penitente. Para isso são designados os bispos e os presbíteros» (YOUCAT, 228 e 236).

Como é celebrada a reconciliação?

«Os elementos da celebração são os seguintes: saudação e bênção do sacerdote, leitura da Palavra de Deus para iluminar a consciência e suscitar a contrição e exortação ao arrependimento; a confissão que reconhece os pecados e os manifesta ao sacerdote; a imposição e aceitação da penitência; a absolvição do sacerdote; o louvor de ação de graças e a despedida com a bênção do sacerdote. [...] O sacramento da Penitência pode também ter lugar no âmbito duma celebração comunitária, na qual se faz uma preparação conjunta para a confissão e conjuntamente se dão graças pelo perdão recebido. [...] Esta celebração comunitária exprime mais claramente o carácter eclesial da penitência» (CIC 1480 e 1482). O Ritual prevê três modalidades: para a celebração da reconciliação: um só penitente; vários penitentes com confissão e absolvição individual; vários penitentes com confissão e absolvição geral.

Quando se pode reconciliar?

«A reconciliação dos penitentes pode celebrar-se em qualquer tempo e dia. [...] O tempo da Quaresma é o mais próprio» (Ritual Romano da Celebração da Penitência, 13). Além do que já se disse na primeira questão, a Igreja recomenda que se celebre este Sacramento, pelo menos, uma vez por ano. «A pessoa deve confessar-se quando sente necessidade do perdão e da reconciliação com Deus e com os irmãos. Alguém poderá dizer: ‘Se for assim, há gente que nunca se confessará’. É possível [...]. Agora, eu pergunto: ‘É cristão o gesto de passar a vida toda sem sentir necessidade da reconciliação?» (José Bortolini, «Os Sacramentos na tua vida», São Paulo, Lisboa 1995, 83-84).

Onde se pode reconciliar?

«O sacramento da Penitência celebra-se ordinariamente na igreja ou capela. O local próprio para o ato sacramental deve assegurar, por um lado, a discrição e prudência requeridas no diálogo entre o penitente e o sacerdote, e responder, por outro lado, às exigências de uma ação litúrgica [...]. Os confessionários devem manter-se [...]. São de prever, além disso, espaços ou dispositivos que permitam o diálogo face a face para quem o prefira» (Ritual Romano da Celebração da Penitência, 12 bis).

«Quando foi a última vez que te confessaste? Cada um pense nisto... [...] Sê corajoso e vai confessar-te!» (Francisco, Audiência Geral de 19 de fevereiro de 2014).

 

 

VIA SACRA JOVEM 

Sexta feira dia 07 de Março, realizou-se a Via Sacra à volta do Castelo de Castro Marim animada por jovens corajosos das paróquias de Castro Marim, Altura, Vila Real de Sto António, Monte Gordo e Cacela, que numa sexta feira à noite vieram animar esta manifestação de fé.
 

Foto

OS NOSSOS JOVENS DE CASTRO MARIM

 
 

REQUISITOS PARA OS PADRINHOS DE BATISMO

Perante alguma desinformação, por parte de muitos cristãos, sinto a obrigação de dar um esclarecimento sobre as funções dos padrinhos nos sacramentos da Igreja Católica. Ao escolher os padrinhos para seus filhos, muitos o fazem apenas por critérios afectivos e esse não deve ser o critério fundamental. Por isso, antes de escolherem uma pessoa para ser padrinho e madrinha dos filhos, informem-se se aquele ou aquela que desejam como comadre ou compadre, estão nas condições para o ser. Se têm dúvidas informem-se com o pároco. De qualquer modo aqui vão expressas quais são as funções dos padrinhos e as condições para o poder ser. Estas normas são expressas pelo Código de Direito Canónico (868, 872,874) e pelas orientações da Conferência Episcopal Portuguesa. Por isso nem o pároco, nem o próprio bispo as pode alterar sem graves razões.
 

Funções do Padrinhos:

1º Assistir e acompanhar na iniciação cristã ao adulto (caso seja adulto)
 
2º Apresentar, juntamente com os pais, a criança a ser baptizada e esforçar-se para que o afilhado viva a vida cristã conforme as suas obrigações de cristão (que frequente a catequese até receber o crisma, vá à missa, que se case pela igreja, que procure crescer no conheci-mento da vida cristã, que dê bom exemplo cristão...).
 

Condições para ser padrinho ou madrinha:

1º Que tenha 16 ou mais anos de idade.
 
2º Que seja católico e tenha recebido os sacramentos de iniciação cristã (Baptismo, Comunhão, Crisma).
 
3º Que procure cumprir os seus deveres religiosos, para que possa ser exemplo para o afilhado. Se o seu modo de viver é de escândalo ou nitidamente contra o que ensina a Igreja, não pode sê-lo.
 
4º Que, sendo solteiro, não viva maritalmente com alguém, portanto, não viva em situ-ação de facto.
 
5º Que, sendo casado, que o seja pela igreja. Os que são casados apenas pelo civil estão impedidos de serem padrinhos.
 
6º Que, sendo divorciado, não esteja a viver maritalmente com alguém.
 
7º Que, sendo viúvo, não esteja a viver maritalmente com alguém com quem não reali-zou novo matrimónio na Igreja.
 
Tudo isto é para que seja garantida a educação na religião católica da criança baptizada. A criança, no seu crescimento, assume os valores das pesso-as que vivem à sua volta. Os padrinhos são aqueles que, pelo seu esforço em ser coerentes com a fé que professam, apresentam-se com autoridade moral para garantir esta educação juntamente com os pais.
 
Pe. Agostinho Pinto scj (IN BOLETINS PAROQUIAIS DE 16/02/2014)

 

GRUPO DE REFLEXÃO CRISTÃ

Continuam a decorrer as reuniões de reflexão cristã, às quartas feiras às 21h
Nestas reuniões faz-se o aprofundamento do Catecismo da Igreja Católico, pelo que elas servem também de preparação para quem quiser receber o sacramento do Crisma.
 

NOVO HORÁRIO DAS MISSAS DOMINICAIS

ATENÇÃO


Alteração de horário da missa Dominical
A equipa sacerdotal tomou da decisão de mudar o horário da Eucaristia dominical, das 17:00 para as 10:00, a partir de dia 12 de Janeiro.

A decisão foi ponderada e dialogada com algumas pessoas da comunidade paroquial. É nosso desejo com esta alteração incentivar uma maior e melhor participação de toda a comunidade na Eucaristia de domingo, ponto central e mais alto da semana do cristão. 
 
 
 
 
 
 
 
 

"LUMEN FIDEI" - LUZ DA FÉ

No passado dia 5 de Julho, na sala João Paulo II, localizada na ‘Sala Stampa’ do Vaticano foi apresentada a primeira encíclica do Papa Francisco: “Lumen Fidei” (A luz da Fé), na qual o Santo Padre ressalta a urgência de "recuperar o carácter de luz que é próprio da fé”

(CLIQUE NA IMAGEM DA ENCICLICA PARA A LER NA INTEGRA)

 

 

 

D. MANUEL CLEMENTE NOVO PATRIARCA DE LISBOA

 

Lisboa, 07 jul (Ecclesia) - D. Manuel Clemente pediu às comunidades cristãs que acolham todas as pessoas e recordou as consequências socioculturais do Evangelho, nomeadamente a dignidade da pessoa humana desde a “conceção à morte natural”.

Na homilia da missa de entrada solene no Patriarcado de Lisboa, hoje no Mosteiro dos Jerónimos, D. Manuel Clemente pediu que na diocese se constituam “comunidades de acolhimento e missão”.

“E que importante é e será, que nas nossas comunidades todos possam encontrar um “sim” à pessoa que são, mesmo quando não devamos conceder o que imediatamente peçam”, disse o patriarca de Lisboa.

Sem adiantar “detalhes programáticos”, D. Manuel Clemente disse que “a Igreja de Lisboa seguirá as indicações” saídas do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização e as propostas da Conferência Episcopal Portuguesa, na Nota Pastoral de 11 de abril último sobre a “renovação da Pastoral da Igreja em Portugal”

D. Manuel Clemente referiu-se depois às “consequências socioculturais do Evangelho”, tanto na “concretização comunitária” como na sua “aplicação pastoral”, sugerindo a inclusão dos princípios da doutrina social da Igreja “nos percursos da nova evangelização” e na “formação dos cristãos que se empenhem em servir a convivência humana na vida social e política”.

“Com a difusão do cristianismo e a sua feliz coincidência com as aspirações de tantas sabedorias e credos, foram pouco a pouco germinando sementes de vida, civilização e cultura de que não podemos abdicar”, disse D. Manuel Clemente.

Para o patriarca de Lisboa, é necessário defender “a dignidade da pessoa humana, na variedade enriquecida de raças e povos e sempre protegida e promovida da conceção à morte natural de cada um” para que não se coloque “em risco” a “humanidade”.

O bispo de Lisboa defendeu “a verdade familiar, na complentaridade homem-mulher, na geração e educação dos filhos e na entreajuda entre mais novos e mais velhos” e a “distinção entre “Deus e César, que abriu caminho à laicidade positiva das instituições políticas e à liberdade religiosa dos cidadãos”.

A entrada na diocese de Lisboa acontece um dia depois de D. Manuel Clemente ter tomado posse como 17º patriarca de Lisboa, este sábado, na Sé da diocesana, sucedendo a D. José Policarpo, que apresentou o pedido de renúncia por limite de idade.

PR

 

 

 

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"Não devemos ter medo da bondade, da ternura!”

Disse o Papa Francisco .... e deu disso exemploFoto

 

 

Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!” e deixou-nos ainda a seguinte observação: “Cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura" (Papa Francisco na homilia da Missa de Inicio de Pontificado)

 

 

 


“ Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos

semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade.

Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e

nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se

torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6)

e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12). “                                                            

 

«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem,

pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

(Mensagem Quaresma/2013 – Bento XVI)



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